este será o sexto poema do mês
o sexto elemento de Magritte
o simulacro do já espectro éter
o além-horizonte
transcendência da essência
absoluto inominável
o que nem Platão conseguiu pensar
o que a razão humana, sequer, alcançar
quando o poeta é reticente
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
sem título v
este será o quinto poema do mês
a quintessência da poesia
de um mês na quinta colhendo lirismo e lírios
vendendo-os todas as quintas-feiras
nas feiras de quinta, qual a dita poesia
feita de lírios, não mais que de lírios
a quintessência da poesia
de um mês na quinta colhendo lirismo e lírios
vendendo-os todas as quintas-feiras
nas feiras de quinta, qual a dita poesia
feita de lírios, não mais que de lírios
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Sem título IV
Qual a poesia que tem
uma latinha largada na rua?
.......A priori, nenhuma.
.......Pergunto, porém,
qual a poesia da mulher nua?
É pau, é pedra, é uma lata de cerveja
e não há um poeta que esteja
com ela em seus versos.
Quanta ironia:
o poeta está bêbado em sua cama
mas bebedeira é palavra feia
e eles estão ébrios, o são de vinho e amor,
escrevem, deitados no passado,
numa pieguice incabida no hoje.
Clássicos são livros de consulta.
Há os que os façam bíblias.
Se soubessem o que disse Nietzsche,
se ao menos suspeitassem,
se deus não estivesse morto,
se a verdade estivesse nos olhos da mãe,
seria escusado versejar o amor
como não existissem vicissitudes
e a essência jazesse em etéreos sonetos.
uma latinha largada na rua?
.......A priori, nenhuma.
.......Pergunto, porém,
qual a poesia da mulher nua?
É pau, é pedra, é uma lata de cerveja
e não há um poeta que esteja
com ela em seus versos.
Quanta ironia:
o poeta está bêbado em sua cama
mas bebedeira é palavra feia
e eles estão ébrios, o são de vinho e amor,
escrevem, deitados no passado,
numa pieguice incabida no hoje.
Clássicos são livros de consulta.
Há os que os façam bíblias.
Se soubessem o que disse Nietzsche,
se ao menos suspeitassem,
se deus não estivesse morto,
se a verdade estivesse nos olhos da mãe,
seria escusado versejar o amor
como não existissem vicissitudes
e a essência jazesse em etéreos sonetos.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
poema de sete versos
não há mal que perdure para sempre
disse-me um anjo aflito que veio à minha janela
quisesse talvez me consolar
mas presenteou-me com sua aflição
me outorgou assim sua condição
e daí descobri por que o amor acaba
e os anjos não têm sexo
A Bruno, com uma pequena inspiração drummondiana
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
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