sábado, 27 de novembro de 2010

Gli occhi degli artisti

 La Gioconda (Monna Lisa), Leonardo da Vinci

Panofsky mostrou que só a mente racionalista da Renascença florentina poderia ter criado uma concepção homegênea, funcional e matemática do espaço figurativo, oposta à que se exprimiu na arte bizantina ou na gótica, onde as figuras se dispunham, no masaico ou no vitral, segundo razões simbólicas, sem qualquer cuidado de realismo anatômico.

Um fragmento do livro Reflexões sobre a Arte de Alfredo Bosi. Uma obra para introdução à história e filosofia da arte. Nela são discutidos alguns aspectos que perpassam a produção artística ao longo dos tempos, oferecendo uma visão cronológica de fatos e também discussão de alguns conceitos estéticos. Trago aqui uma inquietação minha nunca resolvida em definitivo, a da brusca mudança das técnicas de pintura que marcam o Renascimento. Me questiono: antes desse evento os homens eram desprovidos de capacidade cognitiva que lhes permitisse transpor para o papel a trimensionalidade ou essa seria uma categoria irrelevante na produção pictórica pré-renascentista? Haverá desenhos com profundidade e noção espacial análoga à real durante a Alta Idade Média ou ainda antes? Certamente questões que podem ser respondidas pela leitura de uma bibliografia razoável sobre História da Arte, mas no momento fico com a indagação: incapacidade ou desnecessidade? Acima Bosi apenas cita outro autor, mas me parece concordar com a posição de que faltava ao pintor medieval a habilidade, não a carência de razões. Sei não.
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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Estudo sobre Experiência Estética

Olá, caros! Queria convidá-los a participar de um estudo que estou conduzindo sobre a percepção da arte, o que academicamente chama-se experiência estética. Para tal, basta acessar o link abaixo:

Em menos de 10 minutos é possível contribuir com a minha pesquisa, além de poder apreciar algumas obras de arte.

Muito grato,
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Mui