Carnaval II, Di Cavalcanti
alucinadamente, deve ser esse o sétimo poema escrito sem parar, sem pensar, sem respirar, esse é meu carnaval, sete dias de folia, disfarçada alegria nesses versos que vão que nem folião, e vos digo isso só terá terminado quarta-feira de cinzas, quando meus poemas estropiados serão essa tal matéria do adjunto adnominal, verba volant, scripta incenduntur.
In: Das Ideias (2010)
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