Amá-la desprovido de querer
Por certo que não seja impossível;
Em mim esse sentir, de dor, passível
Que me toma sem sólido porquê.
Como o sol no romper de nosso dia
É esse amor que chegou sem uma licença
Recrutou-me soldade sem dispensa
Num embate em que estar não gostaria.
Prostrado ante uma vontade que não minha
De dedicar-lhe inteiro um coração
Esqueço a liberdade que eu tinha.
Sem humanidade, isento de razão
Sou, pois, criatura que caminha
Num eu, não meu, seu; só contradição.
show! show!
ResponderExcluir'Amar é mudar a alma de casa.'
(Mário Quintana)
...e, fora de casa, somos prisioneiros.
Muito bom seu quase soneto.
ResponderExcluirQuase Camoniano, sem dúvida.
Mas teu post anterior contradiz isso.
Muito bom ele também.
Meu, como você escreve bem.
Parabéns.
Marie
Tive mais tempo pra ler teus outros escritos hoje e definitivamente vou te acompanhar: goatei muito.
ResponderExcluirO amor descrito coerentemente, ele não pede licença, invade-nos.
ResponderExcluirAbraços
aurasacrafames.blogspot.com
lindo *_*
ResponderExcluir"Amá-la desprovido de querer"
me identifiquei com essa frase
escreves bem
bjusss
Rudivis.. O melhor fazedor de sonetos do mundo!
ResponderExcluirMassa, man.
É eterno fogo que arde sem se ver, ferida que dói e não se sente. E em formato de soneto, senti resquícios de um camões pós-moderno, mas intensamente lírico...
ResponderExcluirGosto de soneto, gostei do seu, Caio.
Ficou fluido..
Parabéns
Marcelo
Adorei!
ResponderExcluirVocê tem um grande talento pra poesia.
O soneto é teu???
ResponderExcluirLindo demais! Eu escrevo também e tenho as minhas num site do Recanto das Letras.
Amei demais teus versos. Parabéns!
Adorei esse seu, não diria quase, mas sim, soneto propriamente dito (um soneto contemporâneo, eu diria)! Fantástica a técnica com que você trabalha as palavras, sem perder o lirismo romântico do poema! Você é um decassílabo heróico, qual o poema, rsrsrs!!
ResponderExcluirCaiões ou seria Caio Mões???
Beijo!
PUta que pariu!
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