By the Deathbed, Munch
A morte tem um sabor doce,
também pudera, dada a amargura da vida.
Quem sabe não me igualo aos grandes poetas?
Maiakovski, meu grande escritor... só assim,
só assim para me equiparar a você, e veja só:
tão aquém de você, que nem efetivo sou no que agora (me) executo.
Deixo ao acaso, afinal todo ele definiu minha vida, sabeis, amigos.
Saberá ele, o acaso, quantas gotas são as necessárias, pois eu...
eu só faço tomá-las.
Chega um tempo na vida do homem em que ele cansa.
Cansa de sobreviver e anseia por viver.
Se não o consegue, ó infelicidade, e ele se resigna:
deixa-se levar pela vida, deixa-se levar pela morte,
pois não planeja um, tampouco o outro.
Assim falou o autor suicida.
.
"Não estamos alegres,
ResponderExcluiré certo,
mas também por que razão
haveríamos de ficar tristes?
O mar da história
é agitado.
As ameaças
e as guerras
havemos de atravessá-las,
rompê-las ao meio,
cortando-as
como uma quilha corta
as ondas."
Vladimir Maiakóvski
o anônimo com sua excelente contribuição.
ResponderExcluirquando li seu poema, lembrei desta música...
ResponderExcluir"... assim como o poeta
só é grande se sofrer
assim como viver
sem ter amor não é viver..."
bela poesia, rudá.
os anônimos contribuindo sempre com qualidade
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