A Woman in the Sun, Edward Hopper
hoje o entardecer é tela
arrebol em minha janela
uma moldura desgastada
não nega os anos vividos
cães vivazes me fazem inveja
e o sol se pondo é cabal
espero a noite para dormir
após o acalento matreiro
do crepúsculo que não volverá
CAio um belo e forte poema.Uma dádiva do seu esfoço para tanger ao lugar certo os versos.Um abraço e continue nos brindando com belos poemas!!!
ResponderExcluirEsperei a noite para dormir, o sono tal como ontem não veio, a não ser pela tarde de ventania na janela...que me assustou a bater com toda a força contra a parede.
ResponderExcluirInté mais verrrr!
"hoje o entardecer é tela
ResponderExcluirarrebol em minha janela
uma moldura desgastada
não nega os anos vividos"
Que lindo isso, Caio!
Notei que tem insistido nos temas.
E os combinado, inclusive...
Bacana!
Isso permite
o aprofundamento das questões,
o traçado de um raciocínio...
Um abração.
obrigado pela visita em meu blog!
ResponderExcluire fodido este seu poema!
não negar os anos vividos é da mais pura sinceridade
muito bom!
e eu que nem sou de poesia, gostei.
ResponderExcluirfaço das palavras de marcelo mayer, as minhas.
Também gostei deste.
ResponderExcluirGradações de luz, leitura do tempo.
Abraços,
Edward Hopper tem quadros solitários né?
ResponderExcluirCaio eu vou passar a lhe ler...