sábado, 4 de julho de 2009

Testamento

Eu quero morrer louco
são nem um pouco
doido de pedra
demente, decadente
sem mente, sim
completamente doente.

Eu quero morrer assim
para não fechar meus olhos
ciente de que é o fim.

13 comentários:

  1. Bom poema de um modernismo incend[ario

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  2. Muito louco, o que esta escrito. porem eu diria que é bonito

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  3. Oia, concordo com meu amigo aqui.
    quero morrer insano também, pelo mesmo motivo, odeio finais.

    abraço.

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  4. Morrer? Só insando. Pra não saber que 'tou entrando pelo cano.

    Boa, Rudivis.
    Simples e profundo (o poema).

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  5. Opá, primeira passagem minha por aqui. Ví seu link na page da revista Samizda.
    Muito bom seu trabalho (lá e aqui) rsrs

    abraço!

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  6. Belo poema! Belo blog!
    Abraços,
    Rosele.

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  7. Muito bom, não pela construção que é muito simples e destoa do tema. penso que se colocasse a forma um pouco mais desconexa ou não tao formal casaria melhor a relaççao forma e conteudo. mas a ideia é muito boa e a seleção das palavras foi de um cuidado muito coerente com a ideia defendida.

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  8. Estêvão, obrigado pela crítica. E não é que eu as receba mal, a forma é proposital. Explicações, porém, não cabem agora, por motivos de força maior.

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  9. Imaginei que não ia me desapontar!
    de fuder velhão, provavelmente aparecerão postagens mais antigas com comentarios novos...
    De um saque

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  10. Rudá,

    Gostei do poema. Gosto do que escreve, sei que não perguntou minha opinião sobre a morte, mas eu quero morrer consciente de que estou morrendo. Será minha grande oportunidade de saber afinal o que é morrer, coisa que me pergunto todos os dias de minha vida. Não gostaria de perder minha chance.

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