sábado, 5 de setembro de 2009

versos do ocaso

La nuit sans étoiles, Jean-Claude Rousseau

há esse senhor leitor
que folheia sem pudor
e a cada página perpassada
letras contam uma vida
perfeitamente contida
num livro sem muita cor

velhice é noite sem estrelas
são memórias foscas e
o fim de leitura

9 comentários:

  1. Bonito, ritmo tranquilo, cada verso pede o outro, bonito sim.

    Mas a velhice é tb pode ser o descanso da gloria

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  2. Poesia de muito bom gosto de uma fase, que tenho pra mim, muito valiosa. abraç

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  3. certeira e singela.Poesia e altíssimo grau!!!

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  4. Bonito, Caio...
    Apesar de a terceira idade
    me parecer, ao contrário,
    uma noite estrelada...
    Taí: um bom tema
    para que eu também desenvolva!

    A propósito,
    vim conferir a sua versão
    sobre a natureza do poeta.
    Você nos deixou na expectativa,
    ao comentar "Elementar"
    no doce de lira.

    Um beijo e bom domingo!
    Adicionarei o seu espaço
    em minhas "delícias alheias".
    Nem sei, aliás, por que levei
    tanto tempo para levá-lo pra lá! : )

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  5. Essa quase me acertou ao meio...mas dei virada de leve para que eu pudesse saborear novamente a boa poesia. Perfeita imagem, não a do quarto, mas a provocada pelas tuas palavras no poema. Parabéns!
    Inté!

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  6. Tenho medo
    de deixar a noite minha
    sem estrelas, um dia.

    Bjo.

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  7. Oi caio.
    Entrei pelo 100 fdms.
    boa adaptação, embora a definição de velhice me causa medo de ser como descreveu. por enquanto não sei.

    abraço.

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  8. Olá, Caio,

    Voltei...agradeço a visita também. Mira, li seu "Enigma da (in)existência"...me amarrei, como dizem numa linguagem mais jovial, no "Petite nouvelle d'une femme" e "Dúvida". Que maldade!
    Gostei, publique-se em impresso!
    Abç
    Nilson

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  9. Seria muito bom publicar, mas o mercado editorial não é fácil. Quem sabe um dia! De qualquer forma, já me sinto mais seguro sabendo que mais um exemplar será vendido.

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