segunda-feira, 26 de outubro de 2009

sem título vi

Les Six Éléments, René Magritte

este será o sexto poema do mês
o sexto elemento de Magritte
o simulacro do já espectro éter
o além-horizonte
transcendência da essência
absoluto inominável

o que nem Platão conseguiu pensar
o que a razão humana, sequer, alcançar
quando o poeta é reticente

9 comentários:

  1. Ele se faz de reticências no que diz. E jogue o platão numa caverna, SEM SOMBRAS, prá ver o que acontece

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  2. Caros leitores, na verdade, a teorização do quinto elemento se dá por Aristóteles, ancorado nos quatro elementos de Platão, seu professor. O sétimo verso, portanto, embora do jeito que está mantenha-se coerente, deveria fazer referência mais direta a Aristóteles, não fosse o ato-falho.

    Peço desculpas pela falta de revisão, mas pelo menos o corrijo a tempo de não escurecer a sua leitura.

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  3. Perdoado, Caio! : )

    Gostei da sequência
    dos poemas
    e da assiduidade
    com que postou
    este mês.

    É bom vê-lo em produção:
    a fazer de um sério estudo
    poesias...

    Um abraço!

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  4. gostaria de ter mais intimidade com esse tipo de leitura.

    daí comentaria como se entendesse, ou gostasse. enfim;

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  5. mas me diga uma coisa, a mulher é o sexto ou segundo elemento?

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  6. boa pergunta, bilis

    eu diria que é o sexto...

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