Não tem nada mais pragmático para mim do que fim de ano. Natal na casa da avó, a certeza da incerteza de não saber onde passar o reveillon, e, no final, o mesmo brindar de champagne chez moi.
Sou obrigado a digerir junto ao que quer que se sirva – o que me lembra a famosa expressão qu'est ce que c'est e derivados – minha realidade provinciana com toques gauleses. Aliás, dizer toque é um eufemismo, porque na verdade acontece de a atmosfora dos últimos dias de dezembro ganhar ares franceses. Ou respiro ou morro.
A disparidade, mais evidente quando paro para pensar, chega a ser provocativa quando tio Philippe está por perto. Não bastasse ser francês, o sotaque dele, como o de todo patrício seu, permanece o mesmo ainda que com 20 anos de Brasil.
Bonne année pra cá, bonne année pra lá. Abraços remetem ao liberte, egalité, fraternité. Os brindes e seu mote tradicional soam como salut. Se se bebe enquanto o ano-novo não chega, é com vinho – de onde vêm os melhores? A ceia é um prazer cuja excelência do preparo pertence ao chef cuisinier.
Alors, espero que essa avalanche – que já foi um galicismo – não me soterre e um dia eu esteja à Paris pour le reveillon.
Sou obrigado a digerir junto ao que quer que se sirva – o que me lembra a famosa expressão qu'est ce que c'est e derivados – minha realidade provinciana com toques gauleses. Aliás, dizer toque é um eufemismo, porque na verdade acontece de a atmosfora dos últimos dias de dezembro ganhar ares franceses. Ou respiro ou morro.
A disparidade, mais evidente quando paro para pensar, chega a ser provocativa quando tio Philippe está por perto. Não bastasse ser francês, o sotaque dele, como o de todo patrício seu, permanece o mesmo ainda que com 20 anos de Brasil.
Bonne année pra cá, bonne année pra lá. Abraços remetem ao liberte, egalité, fraternité. Os brindes e seu mote tradicional soam como salut. Se se bebe enquanto o ano-novo não chega, é com vinho – de onde vêm os melhores? A ceia é um prazer cuja excelência do preparo pertence ao chef cuisinier.
Alors, espero que essa avalanche – que já foi um galicismo – não me soterre e um dia eu esteja à Paris pour le reveillon.
"a certeza da incerteza
ResponderExcluirde não saber onde passar
o reveillon!"
Só se troca
de família
e de casa! (risos)
Um 2010
imensamente feliz, Caio!
Abraços doces de lira!
Adorei a saga-rudá de reveillon!
ResponderExcluirDei risada (ops!, podia?! rs) na parte do "abraços remetem ao liberte, egalité, fraternité."
Uma virada em Paris?
Não queria mais nada tb...
Paris é meu sonho de consumo... :/
Des heureux nouveaux journées pour toi, psi!
(foi com ajuda, essa... rs)
Bjo. :)
É, Paris é uma festa!
ResponderExcluirChampgne cid(r)ade LUZ.
Desculpe as apropriações, seus textos convidam.
Buon anno!!!!! Allez!
Marie