sábado, 18 de setembro de 2010

Olé!

Palenque de los Moros Hecho con Burros para Defenderse del Toro Embolad, Francisco José de Goya y Lucientes
 
Ultimamente, tenho lido, como em pequenas refeições durante o dia, a coletânea de crônicas gastronômicas A rainha que virou pizza, do jornalista J. A. Dias Lopes, editor da revista especializada Gula e autor da coluna Paladar n'O Estado de São Paulo. O livro reúne os textos publicados em ambos os veículos que assina, dispostos em ordem cronologica e traçando uma história da civilização ocidental em termos culinários.

São rememorados grandes nomes da nobreza europeia e também das Artes. O excerto abaixo é de uma crônica da qual não escapam os nomes de Goya, Picasso, García Lorca e Hemingway em apoio ao que em seguida se narra:

Segundo o livro Las rutas del toro em andaluzia, as touradas espanholas rendem oito milhões de quilos de carno por ano. Parece exagerado. Entretanto, levando-se o número a sério chagamos a uma conclusão surpreendente. Cada touro pesa em torno de 520 quilos. Perde metade no abate. Portanto, fica com 260 quilos. A seguir, são decartados cerca de 65 quilos de osso. Sobram mais ou menos 190 quilos de carne. Feitas as contas de maneira generalizada, os toureiros espanhois matam em cada temporada cerca de 42 mil touros. Convennhamos, é muita carne.

 LOPES, J. A. D. A Rainha que Virou Pizza. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2007.
.

8 comentários:

  1. e quando o toureiro perde?
    bom, um homem adulto pesa cerca de 70 kg. Perde 1/2 no abate (chifrada, neste caso). Depois de descartar cerca de 17 quilos de ossos, sobra quase nada. ou seja, a carne do toureiro é despresível naqueles oito milhões.

    muito massa, Rudá
    ¡adiós, hermano!

    ResponderExcluir
  2. o problema do toureiro perder é que não dá pra fazer um churrasco.

    ResponderExcluir
  3. e quando o touro vence, se transforma em rei. não pode mais ser abatido, vira reprodutor...

    ResponderExcluir
  4. interesante análisis; ya sea del punto de vista del toro o del torero,indudablemente es mucha carne...
    leyéndote, recordé inmediatamente el libro La Pasión, de Jeanette Winterson, donde podemos saber la cantidad de pollos que comía Napoleón.(aunque no sea este el tema fundamental de W.,claro)

    un beso*

    ResponderExcluir
  5. Caio! quiero seguir tu blog pero aparece en lugar del mío el nombre de otro blog amigo. el comentario anterior, ya que no sé con que nombre ha salido, pertenece a rayuela, de www.en-zigurat.blogspot.com

    besos,y disculpá la confusión!

    ResponderExcluir
  6. E a natureza agradece a redução de metano na atmosfera. Olé, viva a las calles y lo abate tchê.

    ResponderExcluir