terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

mais um poema de carnaval

 Carnaval II, Di Cavalcanti

alucinadamente, deve ser esse o sétimo poema escrito sem parar, sem pensar, sem respirar, esse é meu carnaval, sete dias de folia, disfarçada alegria nesses versos que vão que nem folião, e vos digo isso só terá terminado quarta-feira de cinzas, quando meus poemas estropiados serão essa tal matéria do adjunto adnominal, verba volant, scripta incenduntur.

In: Das Ideias (2010)
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5 comentários:

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  2. Sou sempre mais triste,
    e mais poético,
    durante o carnaval.

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  3. Carnaval das idéias de Caio Rudá!
    No entanto, ''todo carnaval tem seu fim. É o fim, é o fim..."

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  4. O carnaval tb me rendeu filhos versantes...

    Camuflagem

    Folia
    Fome

    Alegria
    Amargura

    Dança
    Doença

    Canto
    Desencanto

    Trio
    Galinhota

    Camarote
    Palafita

    Abadá
    Farrapos

    Sambódromo
    Lamas

    Rainha da Bateria
    Rei da Subexistência

    Carnaval: concentração da "alegria"
    Eles: concentração da "triteza"
    Você: apático
    Eu: confuso


    ass: fulano de tal inspirado no tal carnaval.

    Bons poemas os seus, Rudá.

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  5. Camuflagem?
    Queta com isso.

    O espaço dasideias é de Rudá ou de figuras estranhas, alienígenas?



    Deveria ser carnaval o ano inteiro, Rudá, para sua produção poética aumentar mais.

    E, se saia dessas furadas de anônimo rapaz.

    Joana Lima
    Estudante de psi.

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