domingo, 17 de maio de 2009

Sem título II

Le Faux Miroir, Magritte

Seus olhos infinitos
a mirar-me por todo o sempre;
e eu a tê-los por todo o nunca,
e a esperança intermitente
de, um dia qualquer,
eis o sumiço do tempo.

Assim seremos
somente eu e seus olhos
infinitamente.


4 comentários:

  1. Profundo, muito profundo.
    Tu ta cada vez melhor, man.




    ¡adiós!

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  2. A serenidade da poesiam contrastou com a vertigem aparentemente computadorizada(não sei se é) do desenho.

    Causou um efeito legal

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