terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Brancura II

Metamorphosis, Vladimir Kush

Aonde nossos pensamentos nos levam
senão à escalada de uma montanha?
Quanto mais o exercício de idéias, mais alto vamos.
Se acontecer de ao topo estarmos,
é porque juntos pensamos.
Se o pensar não for plural, te amo.
Eis um obstáculo...

É dito só podermos sermos felizes na ausência de razão
Não pensemos, então.
Porque se o fazemos, recusamos o sentimento.

Eu bem que não achava a montanha o bastante.
Amemos, pois e apenas, e alçaremos voo num lindo balão,
tão branco e elevado quanto nuvens,
com as quais nos fundiremos,
as quais nunca mais confundiremos
com um modesto tufo de algodão.



Leia também o poema Brancura.

8 comentários:

  1. quero a montanha e o balão...

    :S

    e agora?

    bjo.

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  2. Leveza e conciência poética!!!Uma bela composição!!

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  3. menina, lembre-se que não se pode ter tudo na vida :P

    mas como psicólogo tentarei dar um jeito: suba na montanha e parta no balão de lá

    beijo, psi

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  4. Só há felicidade
    "na ausência da razão".

    Profundo, Caio!
    Profundo, não.
    Bem mais alto
    que as montanhas... : )

    Vi que desafiou Talita Prates
    a escrever sobre "Volver".
    E não é que
    acabei de escrever
    sobre a saga
    iniciada por "Crepúsculo"?
    Coincidência, não?

    Beijo,
    doce de lira

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  5. pior é quando o pensar já nos leva pra um balão voando, alto, alto, aaalllto, onde o sentir já não encontra qualquer tipo de espaço ... a montanha passou despercebida lá atrás ...

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  6. Caio,
    meus comentários estão sumindo de alguns blogs
    (inclusive sumiu daqui...).
    :(

    ai, que será que acontece?

    snif.

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  7. Teu poema me conquistou. O li da montanha. Falou de mim, falou pra mim. "Amemos, pois e apensas..." Obrigada!

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