domingo, 16 de dezembro de 2012

sonho de marujo



The boatman, Theodore Clement Steele

hoje eu sonhei um velho sonho
era um sobrado abandonado
de cuidados necessitado
à orla da imaginação

impossível esquecê-lo
o que fora uma promessa
e repousa em desamparo
à maresia, alaranjado

embarquei rumo alto-mar
às costas o antigo sobrado
em busca, o tesouro

numa embarcação sem velas
apenas antigas aspirações
à batuta de suaves marulhos

5 comentários:

  1. eu te leio e te conheço, moço branquelo de remos
    a tua brancura é minha ternura e vc nem sabe
    o que vc escreve, eu leio
    por mil motivos q só o céu
    o planeta é imenso e eu o desejo
    muito mais do que o tesouro que tu procuras em tua embarcação sem velas, ó pequeno marujo
    vc carrega a sua ideia secreta que jamais sairá de vc e só eu consigo sondar e sentir e saber
    quanta ousadia vc carrega
    quanto peito
    caio secreto e sábio
    sábio caio secreto
    que de alma somente não sei
    vc é o não óbvio para eles
    mas pra mim não
    eu te percebo léguas
    e vc nem sabe
    eu te leio moço branquelo,
    porque é ousado
    e alto
    as antigas aspirações são as de agora e você
    caio secreto
    sem v

    .

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  2. que dizer ao caro anônimo que diz me conhecer melhor que qualquer um?

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  3. o não dito é também a tua especialidade.
    e o dito fica para os teus poemas.

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